Questão sobre Ginecologia e Obstetrícia, Ginecologia
Enunciado
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) classificaram a contracepção em 4 categorias: C1 - o método é seguro para este paciente e pode ser usado; C2 - o método é provavelmente seguro para este paciente e pode provavelmente ser usado; C3 - o método apresenta algum risco para este paciente e se possível deve ser evitado; C4 - o método tem risco definido para este paciente e não deve ser usado. Para utilizarmos esta tabela devemos fazer uma avaliação clínica e acompanhamento adequado dos pacientes. Na prática, como geralmente não temos como acompanhar mais de perto um caso usamos o critério de C1 e C2 se usa, e C3 e C4 não se usa um método. Além dos riscos mais sérios, focos desta classificação há outros, típicos da medicina da familia e comunidade e que devemos olhar com atenção à influência dos métodos contraceptivos na sexualidade, no comportamento e nos efeitos colaterais ditos menores. Considerando isto, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
- O uso de DIU é contraindicado na adolescência, pois aumenta o risco de infertilidade decorrente de doença inflamatória pélvica. Além de não evitar doenças sexualmente transmissíveis.
- Pacientes com alteração de libido e irritabilidade em função de contracepção podem ser tratados com inibidores de receptação de serotonina, permitindo a continuidade do método e evitando gestações indesejadas.
- A contracepção no climatério é um desafio, pois apesar da diminuição da fertilidade é um período onde a gestação apresenta um risco aumentado. As melhores alternativas nesta fase são os métodos de barreira, os DIUs e a esterilização.
- Durante o período de aleitamento materno não há contraindicação para contracepção com anticoncepcional oral combinado de baixas doses, pois a dose baixa não chega a ser excretada em quantidades significativas no leite materno.
- O risco de acidentes tromboembólicos é menor nos métodos baseados em estrogênio / progesterona que não sejam usados por via oral, pois não tendo a primeira passagem no fígado evitariam os riscos de coagulação.
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